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O Programa de Engenharia Nuclear (PEN) da Coppe/UFRJ está sendo representado na Rio Innovation Week 2025 por dois de seus docentes, que integram os debates sobre energia e inovação no maior evento de tecnologia da América Latina.
No último dia 13 de agosto (quarta-feira), das 16h15 às 16h45, no Armazém 4 | Palco 18 – Energy Hub, a professora Inayá Corrêa Lima participou do painel “Energia nuclear e o futuro da energia limpa”, no qual abordou o papel estratégico da energia nuclear na transição para uma matriz mais sustentável.
Já no dia 15 de agosto (sexta-feira), das 13h às 14h, no Armazém 4 | Estande da Faperj – Palco HUB, o professor Aquilino Senra Martinez integrará o painel “Academia + Empresa = Inovação que transforma”, discutindo como a interação entre universidades e o setor produtivo pode gerar soluções tecnológicas de alto impacto.
A Rio Innovation Week, realizada no Pier Mauá, reúne anualmente especialistas, empreendedores e líderes de diversos setores para debater tendências e promover conexões que moldam o futuro. Com mais de 150 laboratórios e um ecossistema de inovação consolidado, a Coppe reafirma, com essa participação, seu compromisso em fomentar ideias e tecnologias que transformam a sociedade.
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Fonte: COPPE UFRJ
É com profundo pesar que comunicamos o falecimento do Professor Paulo Fernando Frutuoso e Melo, do Programa de Engenharia Nuclear (PEN) da COPPE/UFRJ.
Ao longo de quatro décadas de dedicação, o professor Paulo Fernando contribuiu de forma inestimável para o ensino, a pesquisa e o desenvolvimento da Engenharia Nuclear no Brasil, formando gerações de profissionais e fortalecendo a atuação acadêmica e científica da COPPE. Sua trajetória foi marcada pelo compromisso com a excelência, pela generosidade com colegas e alunos e pelo empenho em promover o avanço do conhecimento.
Informamos que o Professor Paulo Fernando Frutuoso e Melo será cremado no Canadá, e as cinzas serão posteriormente levadas para Portugal.
A comunidade da COPPE se solidariza com familiares e amigos neste momento de profunda dor e perda.
Aos 15 anos, uma visita à Exposição Brasil Nuclear, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, mudou o rumo profissional de Prof. Renato Machado Cotta. Fascinado pela trajetória do almirante Álvaro Alberto e pelo papel da Marinha no setor, decidiu seguir carreira na área nuclear. Hoje, aos 65 anos, o engenheiro e pesquisador da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) acumula décadas de contribuição para o desenvolvimento tecnológico nacional, incluindo participação no projeto das ultracentrífugas para enriquecimento de urânio, tecnologia dominada por poucos países.
Com doutorado em engenharia nuclear pela Universidade Estadual da Carolina do Norte (EUA), o professor também atua como consultor do Programa Nuclear da Marinha e integra a Amazônia Azul Tecnologias de Defesa (Amazul). Recentemente, tornou-se o primeiro pesquisador do hemisfério Sul a receber a Medalha Luikov, o mais prestigioso prêmio global na área de ciências térmicas.
Em entrevista, defendeu que o Brasil invista mais na área nuclear, ressaltando que o país domina o ciclo do combustível e possui reservas significativas de urânio. Para ele, ampliar a mineração, modernizar a produção de ultracentrífugas e expandir a planta da Indústrias Nucleares do Brasil (INB) em Resende são passos estratégicos para transformar o país em exportador de urânio enriquecido, produto de alto valor agregado.
O professor também destacou projetos estratégicos, como o Labgene, protótipo do reator nuclear que equipará o futuro submarino Álvaro Alberto, e o Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), voltado à produção de radioisótopos para medicina nuclear. Na sua visão, a energia nuclear será fundamental para a transição energética, como fonte estável e de baixa emissão de carbono, além de possibilitar aplicações como dessalinização de água, produção de hidrogênio e cogeração para a indústria.
O professor lembrou ainda que o Brasil já está atento a novas tendências, como os pequenos reatores modulares (SMR) e os microrreatores nucleares (MNR), tecnologias que oferecem maior segurança, menor custo inicial e aplicações em regiões isoladas.
Com trajetória marcada por projetos de impacto, Renato Machado Cotta também lidera pesquisas em dessalinização e transferência de calor e massa, e participou de estudos aeroespaciais, incluindo investigações sobre o congelamento de sondas pitot, causa do acidente do voo AF447 da Air France, tragédia que vitimou sua filha Bianca.
Para ele, investir em ciência e tecnologia nuclear não é apenas uma questão energética, mas também estratégica, industrial e geopolítica. “Temos competência, recursos e capacidade tecnológica. Falta transformar esse potencial em realidade”, afirmou.
Fonte: Pesquisa Fapesp
O Instituto de Engenharia Nuclear (IEN/CNEN), em parceria com a Fundação de Apoio da UFMG (Fundep) e com apoio da Diretoria de Radioproteção e Segurança Nuclear (DRS) da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), promoverá, de 6 a 10 de outubro, o curso Proteção Física de Fontes Radioativas e Instalações Radiativas Associadas.
A formação é voltada a supervisores de proteção radiológica e profissionais que atuam em atividades relacionadas à segurança física de fontes radioativas. As aulas serão ministradas pelos especialistas Joselio Monteiro e Eng. Alexandre Lima, D.Sc., ambos com ampla experiência na área nuclear.
As inscrições estão abertas até 30 de setembro, com taxa de R$ 2.000,00. Para participar, é necessário enviar certificado de conclusão do ensino superior e curriculum vitae para o e-mail This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it..
Mais informações sobre o curso podem ser acessadas AQUI!
No Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, o Instituto de Engenharia Nuclear (IEN/CNEN) celebra a presença e as contribuições das mulheres negras na ciência nuclear, um campo historicamente marcado pela predominância masculina e branca. A data é uma oportunidade para reconhecer trajetórias inspiradoras de profissionais que vêm rompendo barreiras e ocupando espaços estratégicos no meio científico.
Entre os destaques do IEN estão Luciana Carvalheira, vice-coordenadora e professora permanente do Programa de Pós-Graduação do Instituto; Eara Oliveira, técnica em proteção radiológica; e Samara Mendes, bolsista de iniciação científica. Cada uma delas desempenha um papel fundamental no desenvolvimento de pesquisas, na promoção da segurança nuclear e na formação de novas gerações de cientistas.
A matéria completa, disponível no link ao lado, traz mais detalhes sobre essas histórias, além de abordar as políticas públicas de incentivo à participação de meninas e mulheres na ciência, implementadas pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). A reportagem também apresenta dados fornecidos pela Women in Nuclear Brasil – WiN Brasil, que refletem os desafios ainda existentes e os avanços conquistados na inclusão de mulheres negras no setor nuclear.
Acesse a reportagem completa AQUI!
Foto: Enedina Alves Marques, primeira mulher negra engenheira no Brasil
Fonte: Instituto de Engenharia Nuclear