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11 07 PEN CNEN leva conhecimento NoticiaA Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) participa da 76ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), com uma programação especial no evento “Ciência Arretada”, que acontece de 13 a 19 de julho de 2025 no campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), em Recife. Voltada ao público jovem e familiar, a atividade integra a SBPC Jovem e promete aproximar a população das diversas aplicações da energia nuclear no cotidiano, de forma acessível, interativa e educativa.

No estande da CNEN, os visitantes encontrarão uma série de atrações que combinam ciência, diversão e conhecimento. Entre os destaques estão jogos educativos, maquetes em 3D, microscópios com visualização de células e modelos interativos que explicam o funcionamento de tecnologias nucleares. Também serão apresentadas demonstrações sobre o uso da radiação na medicina, com foco nos radiofármacos utilizados para diagnóstico e tratamento de doenças, além de informações sobre como a radiação é aplicada na conservação de alimentos, no controle ambiental e na geração de energia.

Com linguagem simples e mediadores preparados para dialogar com públicos de todas as idades, a CNEN reforça seu compromisso com a divulgação científica e com a valorização do conhecimento como ferramenta de transformação. A proposta é mostrar que a energia nuclear está presente em diversas áreas da vida moderna e que, quando utilizada com responsabilidade, contribui significativamente para o bem-estar da sociedade.

A participação da CNEN na SBPC 2025 é um convite aberto à curiosidade: tecnologia de ponta, ciência acessível e um estande cheio de experiências para quem quer aprender brincando. A entrada é gratuita, e o evento é aberto ao público.

Fonte: cnen_mcti (Instagram)

Você sabia que é possível restaurar obras de arte utilizando radia11 07 PEN IPEN usa radiação para restaurar Noticia1ção? O Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), em parceria com o Acervo dos Palácios do Governo de São Paulo, inaugurou a exposição São Jerônimo, que apresenta uma escultura restaurada com o uso de radiação ionizante. A técnica, fruto de mais de 20 anos de pesquisa desenvolvida no próprio instituto, representa uma inovação na preservação do patrimônio histórico e artístico.

O método consiste na aplicação controlada de radiação ionizante, capaz de eliminar microrganismos e reforçar a estrutura interna de peças danificadas. Essa abordagem já foi utilizada com sucesso na conservação de livros, documentos e objetos históricos de outros museus importantes, como o Museu do Ipiranga. Agora, o público poderá conhecer de perto os resultados dessa união entre ciência e arte, em uma mostra que valoriza tanto o conhecimento científico quanto o legado cultural.

A exposição está aberta à visitação no Espaço Cultural Marcello Damy, no IPEN, em São Paulo, em datas específicas: 8, 15, 22 e 29 de julho, e 5 e 12 de agosto, sempre das 10h às 11h30. As visitas são gratuitas, mas é necessário realizar agendamento prévio, com inscrições disponíveis até a sexta-feira anterior a cada data, às 16h, por meio do site do IPEN.

A iniciativa reforça o papel da tecnologia nuclear em aplicações pacíficas e relevantes para a sociedade, demonstrando como a ciência pode contribuir para preservar e recuperar bens culturais de grande valor histórico.

Fonte: aben_nuclear (Instagram)

08 07 PEN Imagem2 NoticiaA Eletronuclear publicou seu Relatório Anual 2024, documento que reúne os principais resultados, desafios e avanços alcançados ao longo do ano nas áreas de operação, manutenção, segurança nuclear, gestão socioambiental e governança corporativa. O relatório está disponível na íntegra no site da empresa e reforça o compromisso da organização com a transparência e a prestação de contas à sociedade.

Entre os destaques da publicação, estão os dados de desempenho das usinas nucleares Angra 1 e Angra 2, que registraram altos índices de disponibilidade operacional, contribuindo para a estabilidade do sistema elétrico nacional. O relatório também traz informações sobre o andamento das obras de Angra 3, reforçando o papel estratégico da fonte nuclear na matriz energética brasileira.

A Eletronuclear destaca ainda as ações voltadas para a segurança operacional, proteção radiológica e capacitação contínua de seus profissionais, além de iniciativas de responsabilidade socioambiental, com projetos voltados para o desenvolvimento das comunidades do entorno da Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em Angra dos Reis (RJ).

A publicação está alinhada com os padrões da Global Reporting Initiative (GRI) e apresenta indicadores ESG (Ambiental, Social e Governança), evidenciando o esforço da empresa em manter uma gestão responsável e comprometida com o desenvolvimento sustentável.

Segundo a Eletronuclear, o relatório reafirma o papel da energia nuclear como uma alternativa limpa, segura e confiável para o futuro energético do país.

O Relatório Anual 2024 já pode ser acessado em Eletronuclear

Fonte: Eletronuclear (Linkedin)

11 07 PEN Brasil Inicia Desenvolvimento Noticia3O Brasil anunciou o início de um ambicioso projeto para desenvolver microrreatores nucleares totalmente nacionais. Liderada pela Diamante Geração de Energia, a iniciativa conta com a participação das Indústrias Nucleares do Brasil (INB), da startup Terminus, de nove universidades e institutos, incluindo IPEN/CNEN, IEN/CNEN, UFMG, UFSC, UFC, UFABC, Inatel, Amazul e a Marinha e é financiada pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e a Finep, com recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT).

Com orçamento total de R$ 50 milhões — R$ 30 milhões aportados pela Finep e R$ 20 milhões de contrapartida privada, o projeto tem duração prevista de três anos. A INB, além de fornecer o combustível nuclear, coordenará atividades de engenharia nuclear e suporte administrativo, assumindo papel central na dinâmica do grupo.

No escopo das atividades técnicas, o IPEN/CNEN ficará  responsável pelo desenvolvimento de materiais críticos, como moderadores (óxido de berílio e grafita) e barras de controle (carbeto de boro), além de explorar ligas inovadoras com urânio, berílio e nióbio por meio de manufatura aditiva. Já o IEN/CNEN retomará pesquisas subcríticas iniciadas nas décadas de 1960/70, realizando testes de neutrônica, instrumentação e validação de modelos teóricos de reatores compactos.

O projeto contempla duas frentes principais. A primeira é a construção de uma Unidade Crítica (UCri), com potência de aproximadamente 100 W, que servirá para testes de segurança e física reatorial. Em paralelo, estão previstas instalações termohidráulicas e termomecânicas, além da fabricação de materiais para um reator modular de cerca de 3 MW, alojado em container de 40 pés, com operação remota por até 10 anos sem reabastecimento.

Os microrreatores prometem entregar uma energia limpa, segura e de baixa pegada de carbono a comunidades isoladas, hospitais, indústrias, hidrogênio verde, data centers e carregadores de veículos elétricos. Um único reator de 5 MW pode atender até 5 000 habitantes abrangendo potencial para atender cerca de 68% dos municípios brasileiros.

O projeto é inédito no Brasil por apostar em um desenvolvimento completamente autóctone e não em adaptação de tecnologia estrangeira. Seu nível tecnológico atual é equivalente ao TRL 3 (validação por modelagem), com meta de atingir TRL 6 (demonstração em ambiente relevante) ao término do ciclo de três anos.

Autoridades envolvidas, incluindo a ministra Luciana Santos, o presidente da Finep Elias Ramos, o presidente da CNEN Francisco Rondinelli Júnior, o presidente da INB Adauto Seixas e o CEO da Diamante Pedro Litsek, realçaram que o projeto representa um marco estratégico para o futuro da matriz energética brasileira e para a autonomia tecnológica do país. Espera-se que os primeiros microrreatores comerciais de 5 MW, encapsulados em containers, estejam operando entre 2033 e 2035, trazendo impactos significativos para a redução do uso de geradores a diesel, diminuição de emissões de CO₂ e fortalecimento da soberania energética em regiões remotas.

Com esta iniciativa, o Brasil projeta-se como protagonista global no setor de energia nuclear modular, ampliando sua tradição no campo e reforçando sua posição estratégica rumo a uma matriz limpa e diversificada.

Fonte: Revista Pesquisa Fapesp

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A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) finalizou com êxito sua participação no exercício internacional ConvEx-3, promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), que simulou uma emergência nuclear em larga escala. O exercício, que teve duração de 36 horas ininterruptas, foi realizado entre os dias 25 e 27 de junho e envolveu mais de 60 países e organizações internacionais.

O objetivo do ConvEx-3 é testar e aprimorar a capacidade global de resposta coordenada a acidentes nucleares, promovendo o alinhamento entre diferentes instituições, tanto no âmbito nacional quanto internacional. A simulação envolveu um cenário fictício de acidente em uma usina nuclear, exigindo a rápida mobilização de estruturas de emergência, comunicação efetiva entre agências e tomada de decisões com base em dados técnicos e radiológicos.

A CNEN participou ativamente por meio de sua Sala de Resposta à Emergência Nuclear (SAREN), localizada na sede do órgão no Rio de Janeiro. Durante o exercício, a equipe técnica avaliou a evolução do evento simulado, coordenou ações interinstitucionais e forneceu informações ao Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC), ao Centro de Coordenação de Operações (CCOp) da Presidência da República e à própria AIEA.

Em publicação no LinkedIn, Alessandro Facure, diretor de Radioproteção e Segurança Nuclear da CNEN, destacou o papel estratégico da Comissão no fortalecimento da prontidão nacional frente a situações de emergência nuclear.

O sucesso da participação da CNEN no exercício internacional ConvEx-3 demonstra a competência técnica e o comprometimento de nossa equipe com a segurança nuclear e radiológica no Brasil”, afirmou.

A atuação da CNEN foi considerada exemplar, reforçando o compromisso do Brasil com os protocolos internacionais de segurança nuclear e a sua capacidade de resposta frente a situações críticas.

Fonte: CNEN

Fonte: Alessandro Facure

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