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O engenheiro nuclear é um profissional de nível superior especializado em tecnologias nucleares, com competências técnicas e científicas voltadas ao desenvolvimento, operação e manutenção de sistemas nucleares.
Sua atuação é ampla e diversificada, abrangendo setores essenciais para a sociedade, tais como:
Geração de Energia: Trabalha em projetos, operação e manutenção de usinas nucleares, promovendo soluções sustentáveis no setor energético.
Indústria: Aplica a tecnologia nuclear em controle de qualidade, medição e processamento de materiais.
Saúde: Contribui no desenvolvimento de radioisótopos para diagnósticos e tratamentos médicos.
Defesa e Segurança: Atua no controle de materiais nucleares e na prevenção de proliferação de armas.
Pesquisa e Desenvolvimento: Lidera estudos sobre reatores nucleares, fusão nuclear e usos inovadores da radiação.
Combinando ciência, tecnologia e responsabilidade, o engenheiro nuclear desempenha um papel estratégico no avanço tecnológico, na segurança e na sustentabilidade global.
Por: Camila Araújo (Maxim Group) - Doutoranda do PEN
O Programa de Engenharia Nuclear da COPPE/UFRJ agora conta com um novo canal de comunicação para aproximar ainda mais a comunidade acadêmica.
Para enviar sugestões de notícias, eventos e outras informações, basta utilizar o e-mail: This email address is being protected from spambots. You need JavaScript enabled to view it.
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Estão abertas as inscrições para o Invent for the Planet (IFTP) 2025, um dos maiores desafios globais de inovação, promovido pela Texas A&M University. Estudantes de graduação, mestrado e doutorado de todas as áreas da Engenharia têm até o dia 17 de janeiro para se inscrever e participar de uma maratona de 48 horas para desenvolver soluções tecnológicas que podem transformar o planeta.
O evento, que acontece de 7 a 9 de fevereiro no campus Maracanã do Cefet-RJ, no Rio de Janeiro, oferece uma oportunidade única de criar ideias inovadoras, colaborar com equipes internacionais e enfrentar desafios reais. Durante o evento, os participantes serão desafiados a criar projetos que melhorem a qualidade de vida no planeta, enquanto aprimoram suas habilidades em empreendedorismo, criatividade e inovação.
O Brasil tem se destacado no IFTP, com a vitória das equipes Rio nas edições de 2019 e 2020, consolidando-se como um forte concorrente global. As cinco melhores soluções do mundo terão a chance de participar de um evento final nos Estados Unidos.
Não perca essa chance de fazer história! Inscreva-se agora e junte-se a outros estudantes do mundo inteiro na construção de um futuro mais sustentável e inovador!
Data: de 7 a 9 de fevereiro de 2025
Local: CEFET - Campus Maracanã
Av. Maracanã, 229, Rio de Janeiro
Inscrições: até 17 de janeiro de 2025
Clique AQUI para se inscrever!
Acesse AQUI o site do evento para mais informações!
Fonte: COPPE UFRJ
No dia 7 de janeiro, a CAPES enviou às Pró-Reitorias de Pós-Graduação o Ofício Circular nº 17/2024, contendo orientações detalhadas sobre a implementação das prorrogações de bolsas previstas na Lei nº 14.925/2024. O documento informa que o sistema SCBA já foi atualizado para permitir prorrogações de até 180 dias em casos de parto, adoção e guarda judicial.
Para situações de parentalidade atípica, quando o filho ou dependente possui deficiência, o ofício esclarece que é possível solicitar uma prorrogação de até 12 meses, desde que seja apresentado um laudo biopsicossocial que comprove a condição. Em casos como gravidez de risco ou pesquisas que representem perigo à gestante ou ao feto, a prorrogação também pode ser registrada por até 6 meses, mediante a apresentação de documentação médica.
Além disso, a CAPES destaca que as instituições podem estender licenças previamente registradas de 4 para 6 meses, bastando que uma nova ocorrência seja registrada no sistema após o término do prazo inicial.
O objetivo dessas orientações é padronizar os procedimentos nas instituições.
Fonte: Parentinscience
No início de dezembro, o Ministério de Minas e Energia firmou uma parceria com a Rosatom, estatal russa de atividades nucleares, para criar um grupo de trabalho que apresentará, até o final de 2025, um acordo final de cooperação nuclear entre Brasil e Rússia. Segundo o ministro Alexandre Silveira, a parceria se alinha à nova política nuclear brasileira, que visa ampliar a mineração de urânio, atualmente monopolizada pela estatal INB, e implementar pequenos reatores nucleares modulares (SMRs). "Contamos com a experiência da Rosatom para uma cooperação positiva e equilibrada entre as empresas brasileiras e russas. Que o nosso objetivo conjunto gere crescimento tecnológico robusto e seguro", afirmou Silveira no evento.
A Rosatom é uma gigante no setor nuclear mundial, responsável por projetos de usinas nucleares em diversos países e pioneira na tecnologia de pequenos reatores modulares (SMRs). No Brasil, sua atuação ainda é restrita ao fornecimento de radioisótopos e combustível nuclear. Durante o evento, a estatal russa destacou o potencial de desenvolver 1,1 gigawatt de geração nuclear no Brasil até 2035, com 0,6 GW provenientes de 12 reatores onshore e 0,5 GW de 10 reatores offshore. A parceria representa um marco, considerando que o Brasil historicamente buscou colaborações com países ocidentais, como EUA, Reino Unido e Alemanha, mas enfrentou obstáculos, incluindo desvantagens comerciais em episódios passados.
A possível entrada da Rosatom no mercado brasileiro foi celebrada pela professora Inayá Lima, coordenadora do Programa de Engenharia Nuclear da UFRJ. Para ela, "essa parceria é uma grande oportunidade para o país", que precisa diversificar suas fontes de energia e reduzir a dependência de combustíveis fósseis. A pesquisadora ressaltou que, mesmo com a matriz energética majoritariamente hidrelétrica, o Brasil ainda depende de termelétricas em períodos de seca. Segundo Lima, a expertise da Rosatom pode trazer soluções nucleares mais eficientes e sustentáveis, contribuindo para um setor energético mais equilibrado e moderno.
Os pequenos reatores modulares (SMRs), tecnologia na qual a Rosatom é referência global, foram destacados como uma solução promissora para o Brasil. Lima explicou que os SMRs apresentam vantagens como menor custo inicial, flexibilidade de instalação em locais remotos e maior segurança, graças a sistemas passivos que evitam acidentes graves sem intervenção humana. Além disso, esses reatores têm menor pegada de carbono e maior autonomia operacional. Tais características tornam os SMRs ideais para atender a demanda energética de regiões distantes e reduzir os custos de transmissão no Brasil, um país com grande extensão territorial.
Apesar das vantagens, Inayá Lima destacou desafios para a implementação dos SMRs no Brasil, como a falta de regulamentação específica e de mão de obra especializada. A flexibilidade dessa tecnologia, segundo a professora, permitiria atender demandas específicas, como fábricas ou localidades costeiras, e enfrentar o desafio da "curva do pato", quando a demanda por energia cresce ao final do dia. "Diferentemente dos grandes reatores, que exigem infraestrutura complexa, os SMRs são soluções inovadoras que podem ser implementadas de forma eficiente e segura, desde que haja preparo técnico e regulatório", concluiu Lima.
Confira a entrevista completa AQUI!
Fonte: SPUTNIK BRASIL