Na última terça-feira (10), a NUCLEP recebeu pela primeira vez os estudantes de graduação e pós-graduação de Engenharia Nuclear da UFRJ, em uma visita oficial organizada pela professora Inayá Lima, da Escola Politécnica e da COPPE , e pelo presidente da NUCLEP, Almirante Carlos Seixas. Essa visita marcou o início de um diálogo significativo entre duas importantes Instituições Públicas, destacando o compromisso em fortalecer a integração entre a academia e a indústria.A NUCLEP, localizada em Itaguaí, no Rio de Janeiro, é a única indústria brasileira capacitada a fabricar equipamentos pesados e estratégicos para os setores nuclear, de energia, óleo e gás, e defesa. Sua relevância é notável, principalmente em relação ao Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB) e às usinas nucleares de Angra 1 e 2, tendo também contribuído com a fabricação de diversos materiais para Angra 3. Como única empresa nacional desse porte, a NUCLEP desempenha um papel crucial na infraestrutura industrial do país. A professora Inayá Lima ressaltou a importância dessa iniciativa para os alunos de Graduação e Pós-graduação, reforçando o impacto dessa experiência prática no desenvolvimento de futuros engenheiros nucleares. “Essa visita estabelece um marco entre essas duas instituições públicas, proporcionando uma valiosa oportunidade de aproximação entre os alunos e a indústria”, afirmou Inayá. O presidente da NUCLEP, Almirante Carlos Seixas, destacou a importância de receber os futuros profissionais do setor nuclear, apontando a visita como um primeiro passo para fortalecer a relação entre a PEN/COPPE/UFRJ e a NUCLEP. Além disso, ele compartilhou seu conhecimento sobre o PROSUB e os equipamentos das usinas de Angra, inspirando os alunos e reforçando o papel vital da NUCLEP para o desenvolvimento industrial do Brasil. A expectativa é que essa visita seja a primeira de muitas, consolidando uma parceria contínua e enriquecedora para a formação de novos talentos na área nuclear.
“Eu tive oportunidade de conhecer de perto a NUCLEP, que é uma empresa que eu sempre ouvi falar depois que entrei no curso e para mim foi uma experiência muito interessante, foi ótimo estar lá. Eu pude conhecer mais sobre a montagem de peças e produtos da minha área que é o curso de Engenharia Nuclear e ver essa tecnologia dos produtos construídos lá, a precisão do corte, da moldagem desse materias e toda a tecnologia e segurança envolvida na produção desses materiais me ajudou a compreender mais a complexidade e a importância dessa fábrica e desse setor para o país, não só no aspecto econômico como no de segurança e tecnologia também.” Maria Paula Santos - Estudante de Graduação da Engenharia Nuclear – CT – UFRJ
“Receber a turma de graduação em Engenharia Nuclear da UFRJ na NUCLEP é algo muito especial para mim. Depois de tantos anos de carreira e estando cursando o doutorado na mesma área, sinto um orgulho imenso em poder compartilhar experiências e conhecimento com as novas gerações durante essa visita técnica. Essa primeira visita marca um momento histórico tanto para a empresa quanto para os alunos, pois representa o futuro da engenharia nuclear e reforça o compromisso da NUCLEP com o desenvolvimento tecnológico e o aprendizado contínuo no setor Nuclear.” Jairo Bastos - Estudante de Doutorado PEN/COPPE/UFRJ e trabalhador NUCLEP.
Fonte: NUCLEP
O programa de extensão da vida útil da Usina Nuclear de Angra 1 ganhou reforço inovador com o novo sistema de inteligência artificial desenvolvido por pesquisadores do Laboratório de Monitoramento e Processos (LMP), do Programa de Engenharia Nuclear (PEN/COPPE/UFRJ). A tecnologia é a nova versão do Sistema de Vida Qualificada (SVQ).
Responsável pela operação de Angra 1, a Eletronuclear mantém uma parceria com a Coppe desde 1983. São diversos projetos de pesquisa e inovação responsáveis pelo desenvolvimento de sistemas que aprimoram a segurança e a eficiência da usina.
Confira a entrevista com os professores do PEN/COPPE/UFRJ, Roberto Schirru e Andressa Nicolau, coordenador e gerente do SVQ, respectivamente, no link abaixo. Eles discutem a importância deste sistema para a prorrogação da licença operacional da usina, que está prevista para expirar em dezembro deste ano.
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Fonte: COPPE
Em 2023, diversas nações ao redor do mundo assumiram um compromisso ambicioso: triplicar sua capacidade de energia nuclear nos próximos anos. Esse movimento reflete a crescente conscientização sobre a importância da energia nuclear como uma fonte essencial para enfrentar os desafios das mudanças climáticas e garantir a segurança energética.
Com a crescente demanda por energia limpa e a necessidade de reduzir drasticamente as emissões de carbono, a energia nuclear surge como uma solução robusta e confiável. Diferente das fontes intermitentes, como a solar e a eólica, a energia nuclear fornece uma base constante de eletricidade, independentemente das condições climáticas, tornando-se vital para a transição energética global.
Esse compromisso global de triplicar a capacidade nuclear é um passo decisivo para garantir que as metas de neutralidade de carbono sejam alcançadas, ao mesmo tempo em que se promove o desenvolvimento de tecnologias nucleares avançadas e mais seguras.
O futuro da energia nuclear é promissor e necessário para um mundo mais sustentável e resiliente. O comprometimento dos países em expandir sua capacidade nuclear é um sinal claro de que a comunidade global está pronta para adotar soluções práticas e eficazes para os desafios energéticos e ambientais do século XXI.
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O Cluster de Energia Sustentável, o Conselho Mundial de Energia Colômbia, a FISE e o Comitê Colombiano da CIER-COCIER se uniram para criar o 1º Congresso de Energia Nuclear da Colômbia, que marcará um novo horizonte no desenvolvimento energético de nossa região.
Data: 26 de novembro de 2024
Local: Hotel San Fernando Plaza - Cra. 43A - El Poblado
Encerramento das inscrições: 30 de novembro de 2024
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Fonte: Red Nuclear Colombiana