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A parceria entre Brasil e China na área de radiofármacos deu mais um passo importante rumo à inovação tecnológica e ao fortalecimento da saúde pública. A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, recebeu nesta semana a delegação da China Isotope & Radiation Corporation (CIRC) para discutir a ampliação da cooperação bilateral em produtos nucleares. Entre os principais temas, estiveram em pauta a modernização da produção de radiofármacos, o comércio de isótopos e as aplicações médicas e industriais da tecnologia nuclear.
Desde o ano passado, o projeto vem sendo desenvolvido em parceria entre a CIRC, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), que tem papel central na articulação e desenvolvimento técnico da iniciativa. A CNEN atua como principal referência na regulação e promoção do uso seguro e eficiente da energia nuclear no Brasil, sendo essencial para viabilizar a implementação das novas linhas de produção de radiofármacos.
A iniciativa visa ampliar a capacidade produtiva do IPEN e modernizar a infraestrutura nacional voltada à medicina nuclear, com foco em ampliar o atendimento à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A ministra Luciana Santos destacou que a parceria com a Administração Nacional de Energia Atômica da China (CAEA) e com a CIRC está alinhada às prioridades do MCTI de fomentar a inovação, fortalecer o complexo industrial da saúde e ampliar o acesso da população a tecnologias de ponta.
A expectativa é que uma proposta formal de investimento seja assinada até julho, durante a Cúpula dos BRICS no Rio de Janeiro, em ocasião da visita oficial do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil. A assinatura do acordo representará um marco na cooperação tecnológica entre os países e deverá impulsionar significativamente o setor de medicina nuclear nacional, com a CNEN desempenhando papel estratégico em sua execução.
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Fonte: Gov.br MCTI
A crescente cooperação entre pesquisadores brasileiros e americanos ganha novo destaque na COP30, com a apresentação de dois relatórios inéditos sobre mudanças climáticas e resiliência urbana. Os documentos são resultado do trabalho da Rede de Pesquisa em Mudanças Climáticas Urbanas (UCCRN), que reúne universidades brasileiras e a Universidade de Columbia — referência global na área e parceira da Prefeitura do Rio de Janeiro desde 2010. A iniciativa reforça o papel da ciência na busca por soluções para a crise climática.
A colaboração internacional entre Brasil e Estados Unidos em ciência e tecnologia tem raízes históricas, datando da década de 1950, com parcerias emblemáticas como a da antiga UREMG (hoje Universidade Federal de Viçosa) com a Purdue University. Hoje, essa tradição se renova com programas como o da Capes e a Comissão Fulbright, que impulsionam a mobilidade acadêmica de pesquisadores brasileiros para instituições norte-americanas.
Um dos exemplos mais recentes dessa conexão é a participação da Professora Inayá Lima, do Programa de Engenharia Nuclear da COPPE/UFRJ, em workshops sobre física nuclear aplicada na Virginia Tech, nos Estados Unidos. O convite partiu da também brasileira Juliana Pacheco, formada na UFRJ e atualmente docente em universidades americanas. A participação de Inayá simboliza não apenas a excelência da pesquisa brasileira, mas também o fortalecimento de redes internacionais voltadas para áreas estratégicas como a energia e a sustentabilidade.
Instituições como o Insper também têm ampliado sua atuação internacional com projetos em conjunto com universidades americanas, abordando temas como engenharia, computação e mudanças climáticas. Apesar dos avanços, pesquisadores seguem vigilantes quanto ao impacto de discursos negacionistas que ainda persistem em ambientes científicos, especialmente nos EUA.
Na COP30, a presença de cientistas como Inayá Lima evidencia o compromisso da comunidade acadêmica brasileira com a ciência global, reiterando a importância da cooperação internacional para enfrentar os desafios ambientais do século XXI.
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Fonte: Valor Econômico – Globo
Foi ao ar no canal da TV 247, no YouTube, a mais nova entrevista do programa "Conversas com HILDE". Desta vez, a convidada da poltrona azul é ninguém menos que Olga Simbalista, a engenheira nuclear conhecida como a “mulher atômica”.
Com fala serena e postura firme, Olga compartilha detalhes profundos sobre a presença feminina no universo da ciência atômica – um espaço ainda amplamente dominado por homens. Ela relata sua trajetória com delicadeza, mas com a precisão de quem viveu cada passo com intensidade e coragem.
Apesar de manter uma atuação intensa no setor, Olga não costuma frequentar os holofotes da grande mídia nem os circuitos de influencers ou podcasts da moda. Seu compromisso é com a ciência, e sua dedicação é integral.
Entre os muitos títulos que carrega, destacam-se:
A entrevista é uma verdadeira aula de história, ciência, resistência feminina e, acima de tudo, de ternura — sem jamais perder a força.
Confira a entrevista completa AQUI.
Fonte: Hilde Angel
Na próxima sexta-feira, dia 30 de maio de 2025, às 16h, vai ao ar mais uma edição do Podcast Atômico, apresentado por Marcos Amaral, trazendo um debate de alto nível sobre o Programa Nuclear Brasileiro. O episódio será transmitido ao vivo pelos canais do projeto no YouTube, Facebook e Instagram.
Com o tema "Programa Nuclear Brasileiro – contexto atual, pontos fortes, deficiências, oportunidades e ameaças", o episódio propõe uma análise SWOT (sigla em inglês para forças, fraquezas, oportunidades e ameaças) do cenário nacional da energia nuclear, reunindo especialistas de renome no setor.
Data: 30/05/2025 (sexta-feira)
Horário: 16:00
Local: Transmissão ao vivo - Youtube, Facebook e Instagram
Entre os convidados confirmados estão:
• Horst Monken – Especialista da IAEA (Agência Internacional de Energia Atômica) e Coordenador para Assuntos de Radiação Ambiental;
• Celso Cunha – Presidente da Associação Brasileira de Desenvolvimento de Atividades Nucleares (ABDAN);
• Alessandro Facure – Diretor de Radioproteção e Segurança da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN);
• Leonam Guimarães – Consultor da Diretoria Executiva da AMAZUL.
O podcast promete discutir com profundidade os principais desafios e perspectivas do setor nuclear no Brasil, abordando desde a capacidade tecnológica e o papel da energia nuclear na matriz energética até aspectos regulatórios, ambientais e de segurança. A transmissão é aberta ao público e gratuita. Para assistir, basta acessar os canais do Podcast Atômico nas redes sociais no horário marcado. Uma oportunidade imperdível para quem se interessa por energia, ciência, tecnologia e desenvolvimento nacional.
Fonte: Podcast Atômico
Rio de Janeiro, maio de 2025 — A Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por meio de seu Programa de Engenharia Nuclear (PEN/COPPE) e do Departamento de Engenharia Nuclear (DNC/UFRJ), teve expressiva participação no NT2E 2025 – uma das mais importantes feiras de negócios e inovação tecnológica do setor nuclear no Brasil, promovida pela ABDAN (Associação Brasileira para Desenvolvimento de Atividades Nucleares).
Realizado no ExpoMag, no Rio de Janeiro, o evento reuniu representantes de empresas nacionais e internacionais, órgãos reguladores, universidades e centros de pesquisa para debater os rumos da energia nuclear em um contexto de transição energética, sustentabilidade, saúde e inovação industrial. A programação incluiu painéis com CEOs, minicursos técnicos, workshops e sessões institucionais com foco em oportunidades de negócios, financiamento e desenvolvimento de capital humano.
A UFRJ foi representada por docentes, pesquisadores e alunos de graduação, mestrado e doutorado e pesquisadores de pós doutorado que participaram ativamente das discussões, apresentaram projetos de pesquisa e interagiram com lideranças do setor público e privado. A presença da universidade em eventos como o NT2E reforça seu papel de protagonismo na formação de recursos humanos qualificados e na produção de conhecimento estratégico para o país.
“Participar do NT2E é uma oportunidade única de inserção direta no cenário atual do setor nuclear brasileiro. Trazemos nossos alunos para que vejam de perto os desafios e as soluções em andamento, e também para que construam redes com empresas e instituições que poderão ser suas futuras parceiras ou empregadoras”, afirma o professor Alan Miranda, coordenador do PEN/COPPE-UFRJ.
Entre os temas discutidos, destacaram-se reatores modulares pequenos (SMRs), segurança e regulação, aplicação da radiação na saúde e indústria, tecnologias emergentes e sustentabilidade ambiental — todos eixos de forte interface com as pesquisas em andamento na UFRJ. Alunos do programa também participaram como ouvintes, voluntários e expositores, contribuindo com projetos voltados à simulação computacional de reatores, gestão de resíduos radioativos, desenvolvimento de materiais avançados e políticas públicas para energia nuclear.
Para a UFRJ, estar presente no NT2E é mais do que uma vitrine: é parte de sua missão institucional de colaborar com o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil, especialmente em áreas de alta complexidade como a nuclear. Eventos como este fortalecem a articulação entre universidade, governo e setor produtivo, impulsionando a inovação, a empregabilidade e a soberania tecnológica nacional.