A parceria entre Brasil e China na área de radiofármacos deu mais um passo importante rumo à inovação tecnológica e ao fortalecimento da saúde pública. A ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, recebeu nesta semana a delegação da China Isotope & Radiation Corporation (CIRC) para discutir a ampliação da cooperação bilateral em produtos nucleares. Entre os principais temas, estiveram em pauta a modernização da produção de radiofármacos, o comércio de isótopos e as aplicações médicas e industriais da tecnologia nuclear.
Desde o ano passado, o projeto vem sendo desenvolvido em parceria entre a CIRC, o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN) e a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), que tem papel central na articulação e desenvolvimento técnico da iniciativa. A CNEN atua como principal referência na regulação e promoção do uso seguro e eficiente da energia nuclear no Brasil, sendo essencial para viabilizar a implementação das novas linhas de produção de radiofármacos.
A iniciativa visa ampliar a capacidade produtiva do IPEN e modernizar a infraestrutura nacional voltada à medicina nuclear, com foco em ampliar o atendimento à população por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). A ministra Luciana Santos destacou que a parceria com a Administração Nacional de Energia Atômica da China (CAEA) e com a CIRC está alinhada às prioridades do MCTI de fomentar a inovação, fortalecer o complexo industrial da saúde e ampliar o acesso da população a tecnologias de ponta.
A expectativa é que uma proposta formal de investimento seja assinada até julho, durante a Cúpula dos BRICS no Rio de Janeiro, em ocasião da visita oficial do presidente chinês Xi Jinping ao Brasil. A assinatura do acordo representará um marco na cooperação tecnológica entre os países e deverá impulsionar significativamente o setor de medicina nuclear nacional, com a CNEN desempenhando papel estratégico em sua execução.
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Fonte: Gov.br MCTI