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05 08 PEN workshop noticia No dia 11 de setembro, durante o 1º Workshop sobre Aplicações das Tecnologias das Radiações, será realizado um curso inédito voltado para um tema estratégico e cada vez mais relevante: Cibersegurança na Indústria Nuclear. A atividade será ministrada por Rodrigo Costa dos Santos, referência nacional na área, com PhD em Engenharia da Computação pela Universidade de Coimbra (Portugal) e certificações internacionais pela Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA) e pelo World Institute for Nuclear Security (WINS).

Com uma carreira consolidada, Rodrigo é autor do livro "Jornada da Segurança da Informação", professor de MBA em Cibersegurança no IBMEC-RJ, ex-gerente de Segurança da Informação da Eletrobras e atualmente colaborador da Eletronuclear. Seu currículo inclui certificações como DPO, PMP, ISO 27001, ITIL, entre outras, que reforçam sua autoridade no tema.

A segurança digital é uma das grandes preocupações da atualidade, especialmente em setores críticos como o nuclear, onde qualquer vulnerabilidade pode ter impactos graves. O curso abordará estratégias, normativas internacionais, boas práticas e estudos de caso, oferecendo aos participantes uma visão abrangente e atualizada sobre os principais desafios e soluções da área.

A atividade integra a programação do workshop, que será realizado no IPEN (SP) e reunirá pesquisadores, profissionais e estudantes para discutir as inovações e aplicações das tecnologias das radiações em áreas como saúde, meio ambiente, alimentos e indústria.

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Fonte: ABEN

04 08 PEN aben noticiaO Instituto de Engenharia Nuclear (IEN/CNEN), no Rio de Janeiro, sediou pela primeira vez na América Latina o curso Nuclear Energy Management School (NEMS), promovido pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Durante duas semanas, participantes do Brasil e do exterior estiveram envolvidos em aulas, visitas técnicas e troca de experiências sobre energia nuclear. A coordenadora do curso, Dra. Maria de Lourdes Moreira, destacou que o NEMS “plantou as sementes de uma nova geração de lideranças”.

Lucinda Fernandes, tecnologista do IEN, ressaltou a importância da visita à usina de Angra II, que proporcionou uma visão prática e global do setor.

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Fonte: ABEN
Foto: Gledson Júnior
Divulgação: Comunicação Social IEN/CNEN

04 08 PEN noticia Estados Unidos, Rússia e China estão investindo fortemente em reatores modulares pequenos (SMRs, na sigla em inglês) como uma estratégia essencial para acelerar a transição para a energia limpa, combater as mudanças climáticas e garantir a segurança energética global. Com menor custo e tempo de construção em comparação aos reatores nucleares tradicionais, os SMRs têm se consolidado como uma das principais apostas para o futuro da matriz energética mundial.

Um dos exemplos mais simbólicos dessa nova era nuclear está ancorado na costa da Sibéria: a Akademik Lomonosov, primeira usina nuclear flutuante do mundo, utiliza SMRs para abastecer cerca de 200 mil pessoas. A mesma tecnologia também move submarinos americanos em missões estratégicas. Esses reatores compactos vêm sendo vistos como peças-chave para democratizar o acesso à energia nuclear, especialmente em regiões onde os grandes reatores são inviáveis.

A promessa dos SMRs é atrativa: por serem menores e mais flexíveis, podem ser montados em locais remotos ou em terrenos com restrições, como substitutos de usinas a carvão desativadas. Além disso, eles oferecem uma alternativa firme às fontes renováveis intermitentes, como a energia solar e eólica.

Disputa geopolítica pelo domínio do mercado

A corrida pelo domínio dessa tecnologia tornou-se uma disputa geopolítica estratégica. Os Estados Unidos têm investido bilhões de dólares em pesquisa e parcerias internacionais, buscando recuperar espaço após perder a dianteira em energias renováveis para a China. Enquanto isso, a China já possui um SMR terrestre em operação e lidera na construção de novos reatores nucleares, enquanto a Rússia mantém a liderança no fornecimento do combustível usado nos SMRs — o urânio HALEU, enriquecido em níveis mais altos que os combustíveis convencionais.

Apesar dos avanços, os EUA ainda enfrentam desafios. O projeto da NuScale, pioneiro na aprovação regulatória de SMRs no país, foi descontinuado em 2023 devido ao aumento de custos. Isso lançou dúvidas sobre a viabilidade econômica do modelo, mesmo com apoio governamental e promessas de exportação.

Aposta diplomática e estratégica dos EUA

Na arena internacional, os EUA têm redobrado os esforços diplomáticos para impulsionar seus SMRs. O governo lançou o programa FIRST, que destinou US$ 72 milhões a ações de apoio técnico e estratégico a países interessados. Além disso, bancos públicos americanos prometeram mais de US$ 4 bilhões para financiar projetos como o de dois reatores SMR na Polônia, desenhados pela GE Hitachi Nuclear Energy.

A estratégia é clara: construir alianças duradouras com países em busca de alternativas ao gás natural russo ou à influência tecnológica chinesa. Na COP28, os EUA lideraram uma coalizão internacional que se comprometeu a triplicar a capacidade nuclear global, reforçando o compromisso com a tecnologia SMR.

Obstáculos e futuro da tecnologia

Apesar do entusiasmo, analistas alertam que a popularização dos SMRs exigirá tempo e enfrentará obstáculos. A produção de combustível ainda depende da Rússia, e a competição com fontes fósseis baratas nos EUA pressiona a competitividade da nova tecnologia. Além disso, há o desafio de provar a viabilidade econômica e a segurança operacional dos SMRs em larga escala.

Mesmo assim, a Agência Internacional de Energia (AIE) vê os SMRs como essenciais para dobrar a capacidade nuclear até 2050, objetivo considerado crucial para conter o avanço das emissões de carbono. Segundo a organização, o "renascimento nuclear" já está em andamento, com novos reatores entrando em operação na Ásia e Europa e reativações de usinas no Japão.

A próxima década será decisiva para saber se os SMRs consolidarão sua promessa como protagonistas da transição energética global. Se bem-sucedidos, poderão não apenas acelerar a descarbonização do planeta, mas também redesenhar os mapas da influência geopolítica e da segurança energética no século XXI.

Fonte: CNN Brasil

04 08 PEN ien e faperj Noticia Duas estudantes de escolas públicas do estado do Rio de Janeiro estão tendo a primeira experiência no universo da pesquisa científica no Instituto de Engenharia Nuclear (IEN), vinculado à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN). Gabriela Paixão Cardoso, do curso técnico em Química integrado ao Ensino Médio no Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), e Luisa Muniz de Oliveira, aluna da Escola Estadual Tia Lavô, foram selecionadas pelo edital Jovens Talentos 2025, da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ), e iniciaram, em 1º de julho, um estágio de dois anos no Laboratório de Nanorradiofármacos do IEN, localizado na Ilha do Fundão.

Sob a orientação do pesquisador e farmacêutico Ralph Oliveira-Santos, coordenador do Laboratório, as jovens terão contato direto com o desenvolvimento de pesquisas científicas voltadas à área da saúde, com destaque para o estudo de nanorradiofármacos utilizados no diagnóstico e tratamento de doenças como câncer, Alzheimer e Parkinson. O laboratório atua na criação de medicamentos com elementos radioativos e no aperfeiçoamento de técnicas de imagem para diagnóstico precoce, como cintilografia e PET Scan.

Para o coordenador, a presença de estudantes ainda no Ensino Médio contribui tanto para a formação das alunas quanto para a dinâmica da equipe de pesquisa. “Elas passam a integrar um grupo de 30 bolsistas e terão contato com todas as etapas do trabalho no laboratório. É uma oportunidade rara para estudantes tão jovens, que dificilmente teriam acesso a esse tipo de conhecimento técnico em outro lugar. Acreditamos que serão grandes embaixadoras da ciência nuclear, área estratégica para o país e de profundo impacto social”, destacou Oliveira-Santos.

Gabriela Paixão afirma que o estágio será essencial para consolidar sua formação científica. “Espero aprender desde os fundamentos teóricos até as técnicas práticas na síntese de nanopartículas, além de adquirir conhecimento sobre segurança radiológica e boas práticas de laboratório. Quero desenvolver uma visão crítica da pesquisa e aprimorar minha capacidade de atuar em equipe”, relatou a estudante do IFRJ.

Luisa Muniz, ainda no primeiro ano do Ensino Médio, está entusiasmada com o ambiente científico. “Tenho grande interesse em como a ciência pode ajudar na saúde das pessoas. Mesmo tendo pouco conhecimento técnico por enquanto, estou motivada a aprender e entender melhor a rotina de um laboratório como o do IEN. Acredito que essa experiência vai ampliar minha visão sobre ciência, tecnologia e inovação”, declarou.

A iniciativa, além de contribuir para a formação de novos talentos na ciência, promove inclusão e oportunidades para estudantes da rede pública, estimulando vocações científicas desde cedo e fortalecendo o papel estratégico da pesquisa na transformação social.

Fonte: FAPERJ

01 08 PEN Brasil avança na construção NoticiaO Brasil está dando um passo histórico com a construção do primeiro submarino nuclear da América Latina. Trata-se de um projeto estratégico de grande relevância nacional, que marca o domínio de uma tecnologia dominada por poucas nações no mundo e reforça a soberania do país.

Movido a energia nuclear, mais especificamente a urânio enriquecido, o submarino terá a capacidade de operar por longos períodos no mar sem necessidade de reabastecimento. Essa autonomia confere uma vantagem significativa para a defesa nacional e representa um marco importante para o setor nuclear brasileiro.

Mais do que um avanço na área militar, o projeto tem desdobramentos positivos em diversas áreas civis, como a produção de radiofármacos para uso na medicina, a esterilização de alimentos e o fortalecimento das pesquisas voltadas à geração de energia elétrica por meios nucleares.

A construção da embarcação está sendo realizada em parceria com a Nuclebrás Equipamentos Pesados (Nuclep), no município de Itaguaí (RJ), consolidando um importante polo tecnológico e industrial no estado do Rio de Janeiro.

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Fonte: ABEN

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