Garantir acesso contínuo e seguro à água potável é um dos grandes desafios globais do século 21. Entre as soluções mais promissoras, a dessalinização nuclear se destaca por utilizar eletricidade e calor gerados em reatores para transformar água do mar em recurso potável, sem emissão de gases de efeito estufa. Países como Índia, Rússia, Coreia do Sul, China, Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos já desenvolvem ou aplicam essa tecnologia como resposta à crescente escassez hídrica.
Nesse contexto, a Coppe/UFRJ reafirma seu protagonismo internacional. O professor Renato Cotta, do Programa de Engenharia Mecânica, integra pela segunda vez o grupo técnico da International Atomic Energy Agency dedicado ao tema da dessalinização nuclear. O comitê reúne apenas 14 especialistas de renome mundial, responsáveis por avançar pesquisas e orientar políticas globais nessa área estratégica.
Cotta, que também é membro do Comitê Científico e Tecnológico da Amazul, destaca que a dessalinização, especialmente da água do mar, demanda grande quantidade de energia.
“A geração nucleoelétrica, por ser altamente intensiva em energia, torna-se estratégica, pois permite a cogeração de eletricidade, calor e água dessalinizada de forma contínua e sememissões de gases de efeito estufa”, explica.
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Fonte: COPPE UFRJ










