O Laboratório Químico-Farmacêutico da Aeronáutica (LAQFA) retomou a produção do Iodeto de Potássio 130 mg, um medicamento considerado essencial em situações de emergência nuclear ou radiológica. A iniciativa fortalece a soberania nacional e garante o fornecimento estratégico desse antídoto, que antes era importado pelo Ministério da Saúde. Utilizado para proteger a glândula tireoide contra a absorção de iodo radioativo, substância presente em possíveis acidentes com materiais nucleares, o medicamento é fundamental para ações rápidas de proteção da população.
A produção foi concluída em maio de 2025, com a entrega de 305 mil comprimidos ao Estoque Estratégico do Ministério da Saúde, localizado em Angra dos Reis (RJ). Além disso, foram destinadas 36 mil unidades para uso da Força Aérea Brasileira (FAB) e outros agentes de defesa em treinamentos e operações voltados à resposta a ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares (QBRN).
Todo o processo de fabricação segue rigorosos padrões de qualidade, incluindo testes de estabilidade, controle de qualidade e aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), sob o número de registro 1.12330050.001-8. A retomada do antídoto pelo LAQFA representa um avanço significativo na autonomia farmacêutica nacional, assegurando que o país esteja preparado para agir com agilidade diante de eventos críticos envolvendo radiação.
Essa iniciativa reafirma o papel estratégico da FAB e do LAQFA no fortalecimento das capacidades do Brasil em situações de emergência, consolidando o laboratório como um dos pilares da infraestrutura de defesa e saúde pública do país.



Fonte: Força Aérea Brasileira (FAB)










