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A crescente cooperação entre pesquisadores brasileiros e americanos ganha novo destaque na COP30, com a apresentação de dois relatórios inéditos sobre mudanças climáticas e resiliência urbana. Os documentos são resultado do trabalho da Rede de Pesquisa em Mudanças Climáticas Urbanas (UCCRN), que reúne universidades brasileiras e a Universidade de Columbia — referência global na área e parceira da Prefeitura do Rio de Janeiro desde 2010. A iniciativa reforça o papel da ciência na busca por soluções para a crise climática.

A colaboração internacional entre Brasil e Estados Unidos em ciência e tecnologia tem raízes históricas, datando da década de 1950, com parcerias emblemáticas como a da antiga UREMG (hoje Universidade Federal de Viçosa) com a Purdue University. Hoje, essa tradição se renova com programas como o da Capes e a Comissão Fulbright, que impulsionam a mobilidade acadêmica de pesquisadores brasileiros para instituições norte-americanas.

Um dos exemplos mais recentes dessa conexão é a participação da Professora Inayá Lima, do Programa de Engenharia Nuclear da COPPE/UFRJ, em workshops sobre física nuclear aplicada na Virginia Tech, nos Estados Unidos. O convite partiu da também brasileira Juliana Pacheco, formada na UFRJ e atualmente docente em universidades americanas. A participação de Inayá simboliza não apenas a excelência da pesquisa brasileira, mas também o fortalecimento de redes internacionais voltadas para áreas estratégicas como a energia e a sustentabilidade.

Instituições como o Insper também têm ampliado sua atuação internacional com projetos em conjunto com universidades americanas, abordando temas como engenharia, computação e mudanças climáticas. Apesar dos avanços, pesquisadores seguem vigilantes quanto ao impacto de discursos negacionistas que ainda persistem em ambientes científicos, especialmente nos EUA.

Na COP30, a presença de cientistas como Inayá Lima evidencia o compromisso da comunidade acadêmica brasileira com a ciência global, reiterando a importância da cooperação internacional para enfrentar os desafios ambientais do século XXI.

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Fonte: Valor Econômico – Globo

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