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21 05 PEN NT2E noticia 1Na manhã desta quinta-feira (22), o NT2E promovido pela ABDAN, recebeu o painel “Da academia para a indústria”, realizado das 9h às 10h30. O encontro integrou a programação do terceiro dia do evento e reuniu especialistas para debater um dos principais gargalos do setor nuclear: a formação, capacitação e retenção de mão de obra qualificada.

O painel foi moderado por Caroline Alves da Costa, presidente da FAPERJ, e contou com a participação de nomes de destaque no setor, incluindo o Prof. Giovanni Laranjo, vice-coordenador do Programa de Engenharia Nuclear (PEN) da COPPE/UFRJ, que trouxe importantes reflexões sobre a transição do conhecimento acadêmico para a aplicação prática na indústria.

Durante sua apresentação, o Prof. Giovanni destacou a importância de consolidar pontes entre universidades, centros de pesquisa e o setor produtivo, enfatizando que a inovação tecnológica no setor nuclear só será sustentável com investimentos consistentes em formação de pessoas. Ele abordou ainda os desafios enfrentados pelas instituições de ensino para formar profissionais com competências técnicas e multidisciplinares capazes de atuar em um setor altamente regulado e em constante evolução.

Além do Prof. Giovanni, participaram do painel:

Wallace Valory, coordenador do Instituto Militar de Engenharia (IME), que abordou a importância da formação técnica de excelência para a segurança operacional do setor;
Daniela Cerqueira, especialista da CNEN, que trouxe perspectivas sobre a transferência de conhecimento e o papel da inovação regulatória;
Matt Lowe, conselheiro econômico da Embaixada dos EUA no Brasil, que compartilhou a experiência internacional em políticas de fomento à capacitação no
setor nuclear;
Marcelo Zuffo, coordenador do Inova USP, que falou sobre o papel das universidades públicas como catalisadoras de inovação tecnológica.

O painel evidenciou a necessidade de criar políticas integradas de educação, pesquisa e inovação, voltadas para o fortalecimento do setor nuclear brasileiro. A conversa reforçou a urgência de estratégias que envolvam não apenas os ambientes acadêmicos e institucionais, mas também a iniciativa privada, que precisa estar ativamente engajada no processo de absorção e desenvolvimento de talentos.

O NT2E segue com programação intensa em seu último dia, promovendo o diálogo entre ciência, indústria e políticas públicas para impulsionar o desenvolvimento tecnológico nacional.

Créditos: Nathalie Gaioti

Foto: Gabriely Carvalho

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Foto 1 (capa): da esquerda pra direita

• Luciana Lopes, assessora da Diretoria Científica da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ);
• Wallace Valory, coordenador do Instituto Militar de Engenharia (IME);
• ⁠Marcelo Zuffo, coordenador do Inova USP;
• Daniela Cerqueira, especialista da CNEN;
• Matt Lowe, conselheiro econômico da Embaixada dos EUA no Brasil;
• ⁠Giovanni Laranjo de Stefani, Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Nuclear Coppe/UFRJ e Chefe de Departamento da Engenharia Nuclear da Escola Politécnica /UFRJ.

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Foto 2:

• Wilson Calvo, Diretor PID CNEN;
• ⁠Francisco Rondinelli Jr., Presidente da CNEN;
• ⁠Alan Miranda Monteiro de Lima, Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Nuclear Coppe/UFRJ e Vice-chefe da Graduação em Engenharia Nuclear;
• Nathalie Gaioti, doutoranda em Engenharia Nuclear;
• Alessandro Facuri , Diretor de Radioproteção e Segurança da CNEN;
• ⁠Giovanni Laranjo de Stefani, Vice-coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Nuclear Coppe/UFRJ e Chefe da Graduação em Engenharia Nuclear;
• Maria de Lurdes Moreira, chefe do Serviço de Engenharia e Tecnologia de Reatores no IEN.

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Foto 3:

• Luciana Lopes, assessora da Diretoria Científica da Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ);
• Wallace Valory, coordenador do Instituto Militar de Engenharia (IME);
• ⁠Marcelo Zuffo, coordenador do Inova USP;
• Daniela Cerqueira, especialista da CNEN;
• Matt Lowe, conselheiro econômico da Embaixada dos EUA no Brasil;
• ⁠Giovanni Laranjo de Stefani, Vice-Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Nuclear Coppe/UFRJ e Chefe de Departamento da Engenharia Nuclear da Escola Politécnica /UFRJ.

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