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20 05 PEN Rosatom noticiaEm maio de 2025, a Rosatomcorporação estatal de energia atômica da Rússiacomemora 80 anos de contribuição à indústria nuclear global e 10 anos da criação do Centro Regional da Rosatom para a América Latina, sediado no Rio de Janeiro. Essa trajetória é marcada por avanços tecnológicos, inovação científica e uma atuação crescente em países parceiros, como o Brasil.

A presença da Rosatom no Brasil vai além do campo energético: representa uma aliança estratégica em prol do uso pacífico da energia nuclear, da formação de recursos humanos altamente qualificados e da promoção de iniciativas educacionais e acadêmicas alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Tecnologia, Segurança e Inovação para o Futuro Energético

Com atuação consolidada em mais de 50 países, a Rosatom é referência global no desenvolvimento de tecnologias nucleares de ponta, incluindo reatores de grande escala, reatores modulares pequenos (SMRs), aplicações médicas, soluções para resíduos radioativos e tecnologias de fusão. No Brasil, o Centro Regional da Rosatom para a América Latina tem desempenhado um papel essencial na construção de pontes institucionais, transferência de conhecimento e apoio a projetos estratégicos.

Nesse cenário, o Brasil encontra na energia nuclear uma fonte complementar, confiável e de baixas emissões de carbono, fundamental para a transição energética sustentável. O histórico técnico da Rosatom soma-se à expertise nacional em áreas como reatores de pesquisa, ciclo do combustível, proteção radiológica e segurança regulatória, criando sinergias para o desenvolvimento de soluções conjuntas.

Educação como Pilar da Cooperação Bilateral

A atuação da Rosatom no Brasil tem se destacado também pelo forte apoio à formação acadêmica e à capacitação científica de jovens profissionais. Por meio de parcerias com universidades brasileiras — em especial a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) — a corporação tem contribuído para seminários, projetos de extensão e ações voltadas à educação nuclear.

Nos últimos anos, a Rosatom tem sido uma parceira ativa da Seção Estudantil de Engenharia Nuclear (SEEN/UFRJ), responsável pela organização do Seminário Internacional de Energia Nuclear (SIEN), evento anual que reúne estudantes, pesquisadores, especialistas e representantes da indústria para debater os rumos e os desafios do setor. Criado em 2011, junto à fundação do curso de Engenharia Nuclear da UFRJ, o SIEN tornou-se um dos mais importantes fóruns de diálogo técnico e discente da área.

A empresa também apoia atividades de popularização científica como o Quiz Atômico do TINSTecnologia e Inovação no Setor Nuclear, coordenado pela Professora Inayá Corrêa Barbosa Lima, docente do Departamento e do Programa de Engenharia Nuclear da UFRJ e ex-coordenadora da pós-graduação do PEN/COPPE/UFRJ. A atividade tem papel importante na formação lúdica e crítica de estudantes, estimulando o interesse pelas aplicações pacíficas da tecnologia nuclear.

Professor Fábio Krikitine: Articulação Brasil–Rússia com Excelência

A construção dessas pontes institucionais tem sido fortalecida pela atuação do Professor Fábio Krikitine, da Engenharia de Produção da UFRJ, que atua como coordenador do programa Brasil–Rússia na UFRJ. Sua atuação proativa tem sido fundamental para o fortalecimento dos acordos de cooperação com a Rosatom, facilitando tratativas diplomáticas, articulações interinstitucionais e intercâmbios científicos.

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